domingo, 13 de fevereiro de 2011

2011

Nossa! Muito tempo mesmo sem postar algo por aqui!
Para começar, feliz natal, ano novo e outras coisas (tudo super atrasado) para todo mundo.
Não sei bem por onde começar, mas posso dizer que 2011 realmente é um ano de muitas mudanças, surpreendente. 
Voltei para as aulas de inglês, comecei a fazer Ballet Clássico (e descobri que levo jeito para o negócio), estou me dedicando à pesquisa na Universidade, sofri algumas mudanças no meu gosto musical, conheci pessoas loucas e, como sempre, estou pensando nas coisas que aconteceram e que acontecem.
Dia desses, estava no supermercado e vi um cara que fez parte do meu passado, de quem me afastei de um jeito ruim e senti uma vontade gigante de dizer "e aí, tudo certo?". Mas não dava.
Resumindo a ópera, bateu a vontade de conversar e fazer de conta que coisas ruins não aconteceram. Chega a ser engraçado.
Vamos ver o que acontece, de fato. 

Volto para contar mais coisas, ok?

Até. 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tempos depois...

Nesses muitos dias que passei sem dar as caras ao meu próprio blog, coisas loucas rolaram pela vida estranha.
Pessoas surtadas, coisas da UFPa, muito trabalho e uma vontade infinita de dormir até 2011...
Mas nem tudo foi tão ruim quanto parece, a vida fica bonita quando conhecemos peossas novas e engraçadas que nos levam para lugares estranhos e calmos onde você pode ser qualquer coisa que desejar.
Ainda tenho que contar sobre um ótimo livro que terminei mês passado "A Jóia de Medina", sobre a vida de Maomé e suas esposas. Já estou em outro, a famosa vida da família portuguesa "Os Maias" do Eça de Quirós...
Também rolaram coisas familiares, o Lucas já tem dez meses e parou de chorar no meu colo, agora ele até me abraça... rsrs

Enfim pessoas, muitas coisas a dizer sobre os dias de silêncio. Então para começar, letra do Los Hermanos, para criar o clima para o tópico "pessoas surtadas". rsrs

Até!

Um Par  - Los Hermanos
Mesmo quando ele consegue o que ele quis
Quando tem já não quer
Acha alguma coisa nova na tv
O que não pode ter

Deixa de gostar
Larga a mão do que ele já tem
Passa então a amar
Tudo aquilo que não ganhou

Dê motivo pra outra vez acreditar
Na cascata da vez
Que você comprou assim zero mais dez
Um presente pra mim
Mas se eu perguntar
De onde veio esse agrado
Você vai gritar
Diz que é homem feito sei não
Ah faça-me o favor

Diga ao menos o que foi
E se eu faltei em te explicar
Diz que a gente sempre foi
Um par

Sai domingo diz que é o dia de jogar
Mas que jogo eu não sei
Fica até segunda o dia clarear
E troféu não se vê

Entra sem falar
Sai correndo e volta outra vez
Sem cumprimentar
Nem parece aquele
Eu rezo a Deus no céu
Alguém no chão
Diga-me o que foi
Que eu deixei faltar
O que eu não consigo entender
Como é que um filho meu é tão diferente assim
De mim
Me faz entender...

http://www.vagalume.com.br/los-hermanos/um-par.html#ixzz16lsxzQFK

domingo, 29 de agosto de 2010

Conviver.

Conviver com alguém normalmente é algo um tanto complicado, exige, acima de tudo, a vontade de fazer tudo dar certo e isso significa ter vontade de aprender a exercer o respeito pelo espaço do outro.

Em algumas situações esse respeito deixa de existir, ele é anulado por excessos. Excesso de amor, de cuidados, de curiosidade. Para mim, esta é uma das piores formas de “falta de respeito”.
Imagine você, dividindo um espaço com alguém que você ama. Imagine que esse alguém também ama você. E imagine que por conta disso, esse alguém passa a fazer tudo, absolutamente tudo, em função do que você gosta, do que você precisa e simplesmente se anula e deixa de fazer coisas em seu próprio benefício, por insegurança, ócio ou qualquer outro motivo.
Muitas pessoas se sentiriam confortáveis em uma realidade assim, para mim, esses são os egoístas.
Na verdade, acho que uma situação como essa é totalmente sufocante, principalmente por que alguém que “se doa” desta maneira, mesmo que muito intimamente, sempre espera uma retribuição no mesmo nível, o que dificilmente acontece. Diferente de quem convive amando de um jeito natural e tem mais chances de receber uma resposta positiva, o que na verdade não passa de uma reação também natural.

Levei muito tempo para entender tudo isso, mas agora que entendo sei o que alguns sentiram em tempos passados e realmente espero que os que fazem parte deste presente, consigam um dia compreender a necessidade de amar e viver com liberdade.

Ótima semana!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Agosto

Sim amigos, as férias acabaram o que para mim é uma enorme satisfação já que o mês de julho nunca me interessou muito...
Apesar de coisas boas terem rolado durante esses 31 dias de sol escaldante (e isso inclui trabalho) posso afirmar que no fim das contas nada mudou (com excessão do trabalho, rs).
Para falar a verdade, essa ausência de novidades que eu estava jurando por qualquer coisa que não aconteceria foi o que me deixou, digamos, totalmente sem graça.
Acho que o nome disso é frustração.

Tirando essa parte chata, tem mais um semestre na UFPA chegando e isso significa (além de aborrecimentos e muito trabalho) que a formatura está mais próxima, que vou me divertir (muito) com aqueles malucos da turma de 2008 e que vou me sentir útil antes de ficar de férias de novo... aff
Deus, estamos no 6° semestre?!?!
Amém!!!!

Boa semama =]

quinta-feira, 29 de julho de 2010

"Cadê a mamãe?"

Agora já são seis meses!
E a cada dia, sempre mais lindo e mais fofo, o "pequeno" Lucas me ensina o valor das coisas simples e me da provas de que o amor existe mesmo.
A dois dias, por exemplo, ele me mostrou que a frase "cadê a mamãe?" pode ser a coisa mais divertida do mundo... rsrsrs



No vídeo:
- Lucas (a coisinha fofinha usando fraldas )
- Maria (vovó coruja com o moleque no colo)
- Lu (tia babona fazendo piada para o garotinho risonho)

P.s.: reparem nos pezinhos (que parecem pequenas almofadas) frenéticos que gostariam de sair pulando de alegria a cada novo "cadê a mamãe?", rsrs

Bom fim de semana!!!

Rebekka.


domingo, 18 de julho de 2010

O Fotógrafo - Douglas Kennedy

Hoje, o que tenho a dizer refere-se ao mais recente título que terminei de conhece após alguns dias de leitura que pareciam não ter fim.
“O Fotógrafo” (The Big Picture - 1997) é um romance escrito por Douglas Kennedy, nascido em Manhattan, 1955.


O livro é dividido em três partes que contam as loucas etapas da vida de Ben Bradford, advogado bem – sucedido de Wall Street, casado com Beth e pai de dois filhos.
Como a maioria de nós Ben Bradford tinha um sonho, ser fotógrafo. Este, porém, não pode ser concretizado por conta da reprovação do pai, um advogado rico, que acreditava que isto seria, além de uma vergonha perante a sociedade da época, uma carreira sem futuro, sem retornos financeiros.
Acatando as ordens do pai e sem condições financeiras de dedicar-se à luta pela realização de seu sonho, Ben entrou para uma excelente universidade e tornou-se doutor em Direito, sendo sustentado pelo pai até concluir esta etapa. E assim nasceu um advogado rico, sócio de um importante escritório de Nova York que adotou a fotografia como uma simples distração e mais um bom motivo para gastar dinheiro.
Nos tempos de faculdade, mantinha uma relação apaixonada com Beth, mulher bonita e inteligente que sonhava em ser escritora, não ter filhos e não ter um casamento oficial. Diferente de Ben, esta mulher persistiu na idéia de tornar-se uma artista.
Sua idéia de felicidade encontrou as primeiras dificuldades quando em uma linda noite, o casal arrancou as roupas após algumas garrafas de vinho e concebeu o primeiro filho, Adam e depois de alguns poucos anos, o segundo, Josh.
Durante este período, Beth pode dedicar-se a tentativa de publicar um dos seus romances, sempre incentivada por Ben, que garantia a vida da família com sua carreira lucrativa, não tendo êxito em nenhum de seus livros.
Com os dois extremos dividindo o mesmo teto (o fracasso total de Beth e o sucesso na carreira de Ben), tem-se uma crise insuperável no casamento.
O fato mais importante é quando em um momento de loucura, resultante de uma rotina estressante e de tentativas consecutivas e inúteis de salvar um casamento, Ben descobre estar sendo traído pela esposa e mata Gary (vizinho da família e amante de Beth).
Gary é um homem arrogante e detestável que apesar de seus defeitos possui o ponto fundamental em comum com a fracassada e deprimida Beth: não desistiu da vida artística por uma carreira vantajosa. Coincidentemente, sonhava e trabalhava loucamente na tentativa de ser um fotógrafo famoso.
O resultado disso foi a sua morte e a curiosa inversão de papeis cuidadosamente planejada pelo seu assassino: Ben Bradford.


Tenho que confessar que inicialmente achei a história tediosa, sem graça e comum. Cheia de detalhes técnicos, como milhões de marcas e modelos de máquinas fotográficas, que só deixavam tudo mais lento.
Entretanto, os conflitos pessoais de Ben Bradfort começam a ser interessantes quando ele perder o controle, o que parece fazer com que todos a sua volta sintam o mesmo, como sua esposa. O personagem central consegue ser um homem deprimido e apavorado e ao mesmo tempo ter uma clareza de raciocínio fora do comum. Consegue a partir do maior erro de sua vida realizar sonhos. São contradições que tornam tudo muito melhor.
Douglas Kennedy consegue relacionar personagens com personalidades e idéias de felicidade e realização totalmente diferentes de uma maneira muito real.
Além do fato de autor me deixar muito curiosa para saber o que Ben estaria planejando para o dia seguinte, gostei principalmente de não ser um romance depressivo e meloso, tem senso de humor, ironias cômicas e muito sarcasmo. Apesar de não ser o melhor livro que já li, recomendo a todos que não estejam planejando matar alguém.
Então é isso...

Ótima semana e até qualquer dia...

Rebekka Samson.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

É assim.

Eu gosto de sinceridade, eu gosto de verdades, mesmo que sejam aquelas um tanto dolorosas.
Estou feliz agora por saber o que acontece na mente de alguns importantes pra mim (e aborrecida por saber o que passa na mente de outros tão importantes quanto).
Estou bastante satisfeita por obter respostas de um jeito tranquilo. Respostas positivas.
Agora, eu tenho mais desejos, a satisfação geralmente é momentânea.
Mais do que de verdades, eu gosto do tempo, não necessariamente um tempo longo, mas sim um tempo repleto de qualidade. Um tempo que tenha o tamanho que deva ter e que me deixe boas recordações, mesmo que seja muito breve.
O "infinito" em qualquer tipo de relação pessoal é uma coisa um tanto cansativa, clichê e ironicamente sem futuro.
O que eu quero é viver cada etapa, cada pequeno momento, sempre com calma e cuidado, e quando sentir a necessidade, dizer um "até logo..." e assim fazer nascer uma amizade.